terça-feira, 22 de novembro de 2011

Teaching English - Starting primary

Submitted by TE Editor on 5 September, 2011 - 17:56 
Teaching at primary level can cause many teachers, particularly those who have trained to teach adults, a variety of problems and generate a range of worries. Unfortunately, it is common for teachers to be asked by their institution to teach young learners even though they don't have specific training. Those first lessons with the class, which are quite probably in a different institution to your regular work, can seem daunting. In this article I provide some advice on how to deal with starting work with primary level students and I give ten top classroom management tips.
·         Before you begin to teach
o    Find out who your pupils are
o    Practicalities
·         Top ten classroom management tips for successful teaching

Before you begin to teach
·         Find out who your pupils are
o    Talk to the class teacher and find out if the children are complete beginners in English or have already learnt a little.
o    Are there any bilingual children in the class? If so, use them as your helpers.
o    Do any of the children speak another language?
o    You will find that the children will be highly motivated and excited about learning a foreign language. Your main aim is to maintain this initial motivation and sustain their curiosity and interest so that they develop a real desire to learn the language, even if you don't feel they are learning very fast. You need to be realistic and so do the children about how much they can learn in the relatively short time you will spend with them.
o    It is quite normal for children to take some time before they actually start producing much language as they will need time to familiarise themselves with you - very probably the first speaker of English they have met - and assimilate the language before they feel ready and confident enough to produce any.
o    Be patient and don't be afraid of repeating things again and again - children need and enjoy lots of opportunities to hear the language. Just remember to be natural.
·         Practicalities
o    Get to know the class teacher and how they can help you.
o    How many pupils in your class?
o    What can you and can you not do in the classroom, for example, move furniture around?
o    Will the class teacher stay with you during the English lesson.
o    Find out about your school's etiquette?
o    How long are your lessons? 45 minutes, one hour?
o    Are you allowed to display children's work on the classroom walls?
o    Can you create an English corner?
o    What resources does the school have that you can use?
o    How many photocopies are you allowed to make?
o    Can you take the children into the playground?
o    Can you use a computer?

Top ten classroom management tips for successful teaching
·         Plan what you are going to do in advance step by step and have clear aims so you and your pupils know exactly where you are going throughout a lesson. This is the only way you will be able to control up to 30 children in one class - and they will be the first to know if you haven't prepared and respond by becoming disruptive.
·         Start your year by being firm and be consistent in your own actions and behaviour - children expect a disciplined, structured classroom environment and respond well to routines. Check with the class teacher what is acceptable and unacceptable behaviour and make it clear to the pupils that you expect the same behaviour.
·         Learn your pupils' names and address them directly.
·         Be mobile and walk round the class.
·         Have a clear signal for stopping activities or when you want children to be quiet. Get silence and wait for their full attention before you start speaking and give clear instructions or demonstrations. Make sure children understand what they have to do.
·         Never underestimate children's abilities or intelligence. They may have very limited English but they still have the same interests and aspirations as any other child of their age. Keep them interested by providing stimulating content and meaningful activities.
·         Always ensure that children have some English 'to take away' with them at the end of a lesson. Children will feel proud and have a sense of achievement if they leave the classroom being able to ask, for example, a new question in English, say something about themselves, or sing a song. This means (see the first point above) that your aims will be clear to the children.
·         Avoid activities that over-excite - it is often difficult to return to a calm and controlled learning environment after a noisy game. Avoid activities that require a lot of movement as you will find that there is often very little space in a classroom for this type of activity. Also avoid activities that require a lot of cutting and pasting unless there is a clear linguistic outcome, as these can cut into valuable time, apart from creating a great deal of mess.
·         Make positive comments about the children's work and efforts and let them see that you value their work.
·         Have additional material prepared to cope with faster and slower pupils' needs and don't let activities go on too long.

Gail Ellis, British Council Paris 
This article was first published in 2003

domingo, 13 de novembro de 2011

Classroom Rules and Manners








Imagens retiradas de:
http://snydersscoop.blogspot.com/2010/08/class-rules.html
http://naths.sharpschool.net/staff/math_department/mr__a__hyman/classroom_rules_and_policies/
http://www.scholastic.com/teachers/node/216237
http://www.brainwaves.net/product/FY18
http://learnheaps.com/zencart/other/magnetic-reward-star-chart-for-good-behaviour
http://www.rewardcharts4kids.com/ninja-behavior.jpg


Outros recursos: 
Teacher Instructions
http://www.glencoe.com/sec/teachingtoday/downloads/pdf/classroom_rules_example_guidleines.pdf
Tested Ideas for the Elementary Classroom
Classroom display posters:
http://www.sparklebox.co.uk/classman/rules/rules.html#.Tr_s68M3RGR

Let's play! - Sites de jogos para crianças




“A Escola do antigamente é que era!”

Um assunto que parece estar em voga é o comportamento dos alunos. “Antigamente é que era tudo caladinho”, “as crianças sabiam tudo, hoje nem sabem a tabuada”.
Às vezes dá a sensação que as crianças de outrora eram sobredotadas. Na minha opinião e claro, vale o que vale, o professor era o único detentor de informação e existia determinados conhecimentos que eram passados para os alunos como “os rios, serras de Portugal, tabuada,etc.” e após este conhecimento estar adquirido ou pelo menos decorado estávamos perante um aluno de sucesso.
Hoje a quantidade de informação ao alcance das crianças é inesgotável, o professor tem que ser além de um transmissor de conhecimentos como dantes, um educador na selecção de informação, em formas de estudo autónomo e de investigação.
O aluno de hoje domina as novas tecnologias, faz uso delas e ainda segue um programa com várias disciplinas antes inexistentes. Por isso, não me convencem quando dizem que os alunos de “antigamente” eram mais inteligentes e que todos davam bons médicos “Se eu tivesse tido as oportunidades que hoje têm era médico”.
O contexto de ensino é completamente diferente, mas também não vou dizer que é melhor ou pior porque em questões de métodos de avaliação de hoje até me arrepiam, mas esse é outro assunto.
Quanto ao comportamento existem sempre professores com mais domínio sobre as turmas seja pela autoridade, criatividade e outros que já não têm a mesma capacidade, mas isso não depende apenas dele próprio como iremos ver.
Ter uma turma bem comportada é mais do que “mandar calar”. Gostaria de ver a cara dos encarregados de educação se num dia o professor desse “reguadas” como os nossos pais contam. Hoje o professor até por chamar à atenção de um aluno pode ser recriminado. Se não é dado poder para repreender um comportamento obviamente que não estamos em pé de igualdade com o antigamente pois estes métodos não podem ser aplicados.
Até hoje nunca tive que recorrer à repreensão física porque no dia que sentir essa necessidade e perante as restrições actuais chamava obviamente o responsável da escola e ia-me embora, vídeos das aulas na televisão e/ou facebook como se vê, isso é que é completamente embaraçoso e não só para o professor como também para os pais dos alunos.
“De pequenino se torce o pepino” é desde muito pequena que a criança deve aprender as regras, a psicologia diz que aos 3 anos a criança já tem grande parte da sua personalidade formada e quantas crianças vemos a gritar com os pais no supermercado, não deixar o pai falar com a mãe, puxar os cabelos… É desde cedo que começa a educação, se os pais não dominam seus filhos, vão os professores conseguir?
Em suma, não vale a pena falar do antigamente quer em termos de resultados, comportamento, métodos, etc. temos que pensar é no futuro e como vamos construir formas de melhor a educação em Portugal.
A educação deve começar em casa e ter continuidade na escola. O professor deve conhecer o encarregado de educação e definir estratégias de ensino e caso necessário de comportamento da criança.
Após este contacto inicial e após ter conhecimento geral sobre a turma, o professor deve definir regras, recompensas e castigos desde o início, tudo tem regras, código da estrada, os jogos, os concursos televisivos, trabalho, etc e a sala de aula não deve ser excepção.
A repreensão e a recompensa deve ser imediata ao comportamento e não haver “desculpas” nem “segundas oportunidades” a partir do momento que as crianças sentirem uma fragilidade ou uma forma de contornar as regras já não as respeitam.
Não acredito serem necessárias muitas regras apenas algumas e todos as devem registar no caderno.
Se dantes enviar recados na caderneta do aluno era um tormento hoje não é significativo, se estar de castigo era vergonhoso agora já é costume por isso, há que ser firme e claro nenhuma aula é 100% silenciosa e temos que dar tolerância no último tempo da sexta-feira! J

P.S.: Nas minhas aulas é estritamente proibido ter telemóvel, sim acreditem ou não crianças de 8 e 9 anos já têm telemóvel…

sábado, 12 de novembro de 2011

Class Rules

Authentic Material


Aprender a brincar


O jogo é uma das actividades a que a criança dedica mais tempo e atenção. 

Além do jogo ter um papel fundamental no desenvolvimento global da criança e na sua motivação, é uma forma de manter o seu interesse, fomentar a necessidade de comunicar e proporcionar uma relação positiva com a aprendizagem.

Por estas razões, é-nos proposto (nas AECs)  um programa predominantemente baseado em actividades lúdicas. 

Na minha opinião, esta metodologia é-nos vantajosa também por mais dois motivos. Em primeiro lugar porque muitas vezes os horários das AECs ou actividades extra-curriculares de Inglês são ao final de um dia de escola e não se tornam tão cansativos e em segundo lugar porque não representam custos de materiais ou então estes são muito reduzidos.

Só a palavra "jogo" ou "brincar" tem um impacto muito positivo nas crianças, escusado será dizer que todo o jogo tem regras para funcionar devidamente (o tema das regras fica para outra ocasião).

Existem inúmeras actividades lúdicas que podemos utilizar vou deixar aqui alguns exemplos que têm resultado na minha experiência mas obviamente que nem todas se aplicam a todas as turmas. 

- "story telling" utilizar "authentic material" é muito importante para as crianças terem contacto com objectos provenientes de outro país, as histórias deverão ser simples, gosto muito de utilizar a história do "The Enormous Turnip" bem como histórias tradicionais comuns às portuguesas. 

- "jumbled pictures" poderá ser um exercício excelente pós "story telling" porque verifica se os alunos entenderam a história e aplica-se quer a alunos do 1.º quer do 4.ºano.

- "picture dictionary" é uma actividade que pode ser pontual ou repetida ao longo do ano em que os alunos desenham palavras do novo vocabulário. Em alunos do 3.º e 4.ºanos eles próprios podem fazer a legenda das figuras. Neste trabalho também poderá ser feito baseado na colagem.

- "construção de flashcards" as crianças nestas idades têm a atenção muito virada para o professor e para aquilo que ele tem e eles adoram ter flashcards idênticos aos nossos nem que sejam eles próprios a fazê-los.

- "hangman game" este jogo funciona na perfeição para revisões de uma unidade como até do ano anterior. Mas este jogo apenas se aplica obviamente após ter iniciado a aprendizagem da escrita no Inglês.

- jogo "jump the line" um jogo muito simples que não requer material apenas necessitamos de arrumar as mesas da sala e dividir o chão em duas partes com giz e escrevem-se dois temas por exemplo "colours" e "animals"; de seguida os alunos colocam-se em cima da linha (vão alguns grupos de cada vez caso a turma seja grande) ; o professor diz cores e animais e os alunos devem saltar para o lado certo. Todos querem acertar por isso ficam muito concentrados.

- "lexical chairs" é um jogo muito típico só que em vez da música nós vamos dizendo palavras de um grupo lexical e quando dissermos uma palavra que não pertence a esse grupo todos têm que tentar sentar-se numa cadeira.

- "Bingo" óptimo para aprender os números, funciona para todos os níveis de inglês e também pode ser feito com outros temas utilizando imagens.

- "miming" para treinar vocabulário após este ter sido apresentado funciona tanto nas "PPP" ou "TBL" lessons.

- "scrambled letters" costumo realizar este jogo em pares ou em grupos, coloco as letras em tamanho grande num envelope para não se misturarem palavras e depois os alunos tentam descobrir qual é a palavra, pode ser feito com ou sem consulta no caderno ambas as formas funcionam.

- canções, existem muitas canções que podem ser ensinadas dependendo da unidade "one two buckle my shoe...", "go away big green monster", "old Macdonald had a farm", "head, shoulder, knees and toes", "clap your hands"... 

-" role play" aplica-se de vários modos e pode ser feito em pares.

- celebração de festividades, pode ser feita de muitas formas desde desenhos para colorir, baile de máscaras de halloween, "caça ao ovo da páscoa", etc. 


O porquê das AECs

Actualmente, a oferta educativa do Inglês é muito grande desde o ensino obrigatório que se inicia no ensino básico até inúmeras escolas de Inglês, mas ainda assim existem muitas pessoas e professores que se questionam sobre a importância das crianças aprenderem línguas.

Uma das questões colocadas é o porquê de introduzir o Inglês tão precocemente na escola e o porquê das AECs (Actividades de Enriquecimento Curricular).

As crianças têm uma capacidade muito grande em absover informação em particular línguas, não têm receio de cometer erros e quanto mais experiências reterem neste período mais sucesso irão ter na aprendizagem do Inglês no futuro.

Relativamente ao Inglês, penso ser consensual a sua importância enquanto língua de comunicação internacional por excelência e instrumento das novas tecnologias de informação.

As AECs foram introduzidas através de uma medida do ministério da educação que introduz o conceito de escola a tempo inteiro visando por um lado "garantir tempos de permanência na escola pedagogicamente ricos e complementares à aquisição de competências básicas" e por outro lado "adaptar os tempos de permanência dos alunos na escola às necessidades da família".

Isto é, existem muitas famílias que por motivos laborais e financeiros não têm onde colocar as crianças após ou antes do período escolar situação que origina muitas vezes o abandono e a negligência das crianças. Existem crianças que ficam durante muito tempo em casa sós à espera dos seus pais (ou outras pessoas por si responsáveis) ou até mesmo na rua a brincar. Se nos tempos antigos ir para casa a pé ou brincar na rua era o mais comum, hoje face a um mundo repleto de riscos e inseguranças já existe uma crescente preocupação dos pais em gerir a sua vida familiar e laboral de forma a acompanhar os seus filhos. 
Os avós trabalham cada vez até mais tarde, as mulheres já não conseguem assegurar apenas a vida doméstica tendo também que trabalhar e os centros com vagas para crianças poderão não ter vagas ou até se tornar muito dispendioso. Assim, porque não criar uma resposta na escola para estas famílias.

As AECs são de frequência facultativa e cumprem orientações programáticas estabelecidas pelo Ministério da Educação próprias para a idade da criança.

Assim, oferece-se um acompanhamento mais prolongado à criança e também experiências enriquecedoras no contacto com o Inglês, a Música, Desporto, etc. Experiências estas que de outro modo para muitas crianças não fariam parte da sua infância.